O Caçador de Andróides não é só um filme de ficção cientifica, este longa metragem produzido em 1982, reúne aspectos interessantes que se apresentam no decorrer do filme, tais como a busca pela perfeição tecnológica, e a tentativa de perpetuação da raça humana, o crescimento desenfreado do multiculturalismo, e também questões como, até onde pode existir o amor? As influencias da humanidade sobre a natureza e seus efeitos, e o mundo dominado pela publicidade, tudo é uma grande vitrine para o mundo capitalista. Esses são alguns pontos fortes que o filme abrange de maneira inédita e visionaria.
Blade Runner como o filme é conhecido nos Estados Unidos, conta a história da Los Angeles no ano de 2019 quando uma chuva interminável e ácida cai sobre a cidade, iluminada por néon e faróis de veículos que cruzam os céus, passando por gigantescos painéis publicitários. Multidões que a maioria tem descendência oriental caminham pelas ruas, espremem-se em bares, restaurantes e nunca vêem o sol – a cidade está num estágio de total degradação ambiental. A população é formada por etnias, raças e culturas variadas, falando um dialeto estranho que oscila entre o inglês, chinês, espanhol e outras línguas. No meio desta caótica realidade, desembarcam quatro replicantes, andróides idênticos aos humanos, praticamente impossíveis de serem reconhecidos. Foram criados para servir ao homem em perigosas missões espaciais, mas se rebelaram e fugiram para a Terra.
Neste filme de estética incrível, logo no inicio pode-se ver o clima sombrio e pesado, isso logo nos mostra que o mundo apesar de ser “bem resolvido” tecnologicamente não trouxe clareza e prosperidade a todos. Outro exemplo de que o avanço tecnológico não traz felicidade é que uma pessoa que é um gênio da robótica, capaz de fazer coisas incríveis, não é capaz de achar a cura para uma doença que o assola e que logo ele morrera, talvez por isso é que ao criar os andróides ele estipula um limite de vida curto de apenas quatro anos, fazendo com que andróides lutem também pela vida. Num mundo capitalista que se preze tem que haver publicidade, e não importa os limites para tornar essa necessidade possível, mesmo que um outdoor ocupe toda a fachada de um arranha céu, quem se importa? O que interessa é o lucro e o dinheiro, ninguém liga mais para nada, adeus valores culturais como fé, obediência, amor. E por falar o amor é discutido de forma bem discreta nesta película, e que apesar de toda a ganância humana, mostra que o amor está em tudo sendo capaz de converter se não a humanidade mas agora maquinas que detém do poder de amar, e quem alem da própria população sofre com isso? A natureza, prova disso é que cai uma chuva ácida incessantemente, culpa das grandes industrias que aparecem aos montes apenas despejando seus poluentes no céu negro de Los Angeles tomado por construções faraônicas, o filme mostra uma pirâmide como principal edifício da corporação onde os andróides eram criados, isso nos mostra que mesmo que o homem evolua cada vez mais, ele sempre tem um pé no passado e nunca vai deixar de se inspirar nos grandes acontecimentos que mudaram a historia do mundo, enfim o filme todo é um espetáculo de cenas empolgantes, imagens incríveis, efeitos especiais e questionamentos sobre o futuro da humanidade.
Excelente filme eu recomendo, as informações colocadas de maneira única nesse filme é o que há de melhor no cinema. Ainda hoje, Blade Runner ou Caçador de Andróides é fascinante pois combina elementos estéticos sedutores com uma história envolvente. Desses filmes que nos fazem lembrar de um tempo em que o cinema sabia como fazer o espectador ficar grudado na cadeira, naquela sala escura, deixando as imagens tomarem conta de todos os sentidos
Walter Elias Disney, produtor e animador americano, 1901-1966 Biografia 
Quando não tem nada pra fazer uma boa escolha é ouvir música. Bom seria se cada vez que se procura algo agradável para ouvir encontrassemos, mais infelizmente não é asssim.
Atendendo a pedidos, a data de lançamento da edição brasileira de O símbolo perdido foi antecipada! O livro agora está previsto para chegar às livrarias no dia 24 de novembro.
